A coligação “Pra frente Maranhão” do candidato Edinho Lobão
Filho (PMDB) teve pedido de fechamento do comitê “Flávio Governador, Dilma
Presidente” mais uma vez negado pela Justiça Eleitoral. É a segunda derrota da
coligação na tentativa de impedir a existência de comitê utilizado por
militantes do PT que apoiam a candidatura de Flávio Dino.
O juiz
do Tribunal Regional Eleitoral, Ricardo Macieira, indeferiu o pedido da
coligação de Edinho Lobão ao afirmar que o PCdoB, partido ao qual Flávio Dino é
filiado, é coligado nacionalmente com o PT de Dilma Rousseff. Portanto, o
comitê em apoio às duas candidaturas deverá continuar funcionando, muito embora
os apoiadores de Edinho Lobão se neguem a aceitá-lo.
Na
segunda ação, os advogados da coligação “Pra frente Maranhão” pediram a
retirada das fotos de Dilma Rousseff do comitê de apoio a Flávio Dino.
Resguardado parágrafo 6º do artigo 45 da Lei das Eleições, o juiz do caso
decidiu pela manutenção do Comitê. Segundo o juiz, “é regular a propaganda que
utiliza a imagem de candidato que integra sua coligação em âmbito nacional”.
Desde
que os militantes do PT anunciaram a mobilização em favor da candidatura de
Dino ao governo do estado, a coligação de Edinho Lobão se mostrou contrária à
existência do comitê. Além do PCdoB, outros partidos da coligação de Flávio
Dino compõem a coligação nacional em apoio a Dilma Rousseff: PDT, PP e PROS.
A
campanha de Flávio Dino optou por um palanque múltiplo com o intuito de
“derrotar a oligarquia Sarney”. Para isso, reunem no mesmo palanque apoiadores
dos três principais presidenciáveis – Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e
Eduardo Campos (PSB). Segundo o candidato Flávio Dino, a ideia é unir forças para
derrotar o grupo Sarney nas urnas. Dino usa como exemplo a aliança feita no
Acre na década de 1990 para derrotar o grupo político responsável pela
manutenção do crime organizado no estado.
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