Em discurso proferido hoje (20/5), na Câmara dos Deputados, o deputado
Domingos Dutra (SD/MA), mostrou mais uma vez a sua indignação com a oligarquia
Sarney. Para ele, mesmo com fim da ditadura militar em 1988, o Maranhão
continua vivendo em um verdadeiro regime familiar.
“O Maranhão é o único Estado em que não teve alternância. Está fora do
mapa do País: terminou a ditadura militar em 1985, com a Constituinte, mas
continuou uma ditadura familiar”, afirmou o deputado.
Segundo Dutra, o estado está perdido e sem governo, os policiais estão
fazendo passeata para pedir segurança para eles mesmos, uma escrivã foi
assassinada dentro da própria delegacia, sem falar no acidente do começo do mês
em que matou oito crianças por serem transportadas de forma errada em pau de
arara.
“Na semana passada a escrivã de polícia Loane, foi assassinada dentro da
delegacia de polícia. Há 3 meses, os policiais militares, fizeram uma passeata
em São Luís pedindo segurança para si. Ou seja, quando policiais militares vão
para as ruas pedir segurança para si é porque estamos no fundo do poço”,
lamentou o deputado.
O deputado aproveitou a ocasião para
lembrar os setenta ônibus que foram encontrados na última semana. Ônibus que
foram mandados ao Maranhão pelo governo federal e estavam estocados para serem
distribuídos durante a campanha eleitoral, para serem trocados por votos. Dutra afirma que a oligarquia Sarney
precisa acabar.
“Essa oligarquia que domina o Maranhão, há 48 anos, tem que ser mandada
para o Afeganistão, porque nós já cansamos de tanta humilhação, de tanta gente
que morre de morte matada ou de morte morrida, como aconteceu com a escrivã
Loane, que foi assassinada dentro de uma Delegacia, ou com os 8 adolescentes
que morreram num acidente quando carregados em pau de arara, enquanto o Governo
do Estado da Sra. Roseana Mubarak guardava dentro da garagem 70 ônibus do
Governo Federal”, se indignou Domingos Dutra durante seu discurso feito, na
Câmara dos Deputados, em Brasília.
Da assessoria.
Enviado por Eri Santos Castro.
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