27 de mar. de 2014

Falta de condições de trabalho foi o estopim da greve na PM

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Desde a noite ontem os policiais militares resolveram entrar em greve e estão ocupando a Câmara Municipal de São Luís. O movimento de paralisação dos PMs também está organizado em outras cidades do estado. Policiais de Imperatriz, Timon, Caxias, Bacabal, Matões, Parnarama também aderiram ao movimento que tem como uma das principais reivindicações a melhoria das condições d trabalho.
O próprio comandante geral da PM, Coronel Zanoni Porto já admitiu em conversar com oficiais a situação precária das condições de trabalho oferecidas aos PMs principalmente no interior do Maranhão.  Os coletes a prova de bala e as munições estão com o prazo de validade vencidos e faltam até mesmo armamento e fardas.
Os PMs também pedem a implantação de um reajuste de 18%, mesmo percentual que foi concedida a outras categorias de servidores e além de mudanças nos critérios de escalonamento, promoção e jornada de trabalho.
Esta é segunda greve de PMs ocorrida no quarto mandato da governadora Roseana Sarney, a primeira paralisação da categoria aconteceu em 2011, quando na ocasião foi ocupado o prédio da Assembleia Legislativa.
O Maranhão tem o menor efetivo de policias do país e em algumas cidades do interior as condições de trabalho são inexistentes o que é reconhecido pelo próprio comandante geral da corporação. No áudio da conversa que ele teve com oficiais e foi divulgada pelo blogue do Gilberto Lima, o comandante geral da PM ao relatar a situação que presenciou no interior do Estado afirmou: “São PMs sofridos, sem colchão, sem alojamento, sem nada. Não posso admitir que o PM fique sem viaturas. Estou mandando consertar muitas delas. Espero que o governo não olhe pra gente só como máquina, mas como pessoa”.
Enviado por Eri Santos Castro.
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