Confrontos que mataram ao menos 21
pessoas - entre eles nove policiais, um governista e 11 opositores - e feriram
mais de 150 deixaram mais distante o fim da crise política que paralisa a
Ucrânia há três meses.
Os choques renovados entre a polícia e
manifestantes da oposição que exigem a renúncia do presidente Viktor Yanukovich
desafiaram, ainda, a União Europeia (UE): o bloco já cogita impor sanções ao
país em repúdio à escalada da violência que deixou em chamas a Praça da
Independência, no centro de Kiev.
A UE tem papel central na crise ucraniana. As
manifestações populares eclodiram no fim do ano passado, quando o governo
Yanukovich, pró-Rússia, preferiu selar um acordo de aproximação com Moscou em
detrimento do bloco europeu.
Agora, a oposição nacionalista ucraniana pressiona
para que a UE intervenha em seu favor e puna o governo — o que coloca Bruxelas
em rota de colisão com o Kremlin.
Saiu em O Globo.
Enviado por Eri Santos Castro.
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Manifestante corre com parte do corpo em chamas em Kiev Foto: A
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