Tenho dito que Flávio Dino (PCdoB) tem cometido muitos equívocos políticos, precisamente a partir de 2010, quando disputou o Governo do Maranhão. O ano de 2012 teve equívocos mais abrangentes, com as disputas municipais. Creio que não preciso relembrar quais foram esses erros, os textos encontram-se nos arquivos do blog.
Em 2013, apontam que ele está a cometer equívocos na questão da escolha do candidato a vice para compor a sua chapa. Eu discordo. Creio que não se trata de indecisão, mas de cálculo político.
Vejamos.
Flávio Dino sabe da importância de ter o PT como aliado em 2014. E o sabe por razões absolutamente práticas: em 2008, quando se candidatou a prefeito de São Luís, cedeu o posto de vice ao PT e foi esse partido, em grande medida, o responsável por sua ida ao segundo turno. E, nunca é demais lembrar, foi ali, em 2008, que Flávio Dino formou o capital político de que dispõe hoje.
Duas forças políticas disputam o PT maranhense: o PCdoB e o PMDB. O PT nacional – a sério ou como mera jogada para pressionar os peemedebistas a apoiar o partido em Estados como Rio Grande do Sul, Paraná etc – tem alimentado o jogo.
Como, então, decidir-se por este ou aquele partido para indicar o vice? Aí Dino não estaria a cometer equivoco, estaria cavando a sepultura política com imensa antecipação.
Ademais, a aliança com o PT maranhense representa gordo tempo de televisão e o direito de usar e abusar no horário eleitoral de nomes de peso do petismo nacional, como Lula e Dilma Rousseff, para só ficar em dois nomes.
Quem jogaria isso na lata de lixo? Ninguém, absolutamente ninguém. Tanto é verdade, que o PMDB maranhense tem usado do possível e do impossível para ter esse naco do petismo.
Assim, Flávio Dino está em campo a jogar de forma estratégica, coisa que, são os equívocos recentes que o dizem, parece havia esquecido.
Do Blogue Roberto Kenard, confira aqui!
Enviado por Erri Santos Castro.
Compartilhe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário