17 de nov. de 2013

Os maranhenses não são pacatos e nem preguiçosos. Nossa herança genética nos garante a REBELDIA


  • A superprodução denominada História do Brasil é recheada de revoltas, indignações contestações, sangue, suor, risos e lágrimas. Para desgosto dos convenientes historiadores oficiais, a acomodação e a passividade não fazem parte da nossa carga hereditária. Os mascates, os inconfidentes, os conjurados, os cabanos, os sabinos, os balaios, os alfaiates, os praianos, os quilombolas, os sertanejos de Antônio Conselheiros, os tenentistas, os farroupilhas, os “subversivos de 64”, os guerrilheiros do Araguaia , os sem-terra e os sem-teto ,os caras-pintadas e os manifestantes de junho são alguns dos milhões de outros brasileiros que, independentemente dos motivos, transformaram em ação o sonho de um Brasil justo e para todas as famílias. Eles demonstram que pulsa no sangue do brasileiro, pouco importando o exato lugar em que nascera, a compreensão de que lutar é preciso. Registram enfim, que não se pode mais aceitar a versão de que aqui reside um povo acomodado, preguiçoso, despolitizado e que não ama a liberdade.

  • No Maranhão a herança genética da rebeldia vem também de longe. Não só os balaios, os quilombolas com negro Cosmo, Neiva Moreira na greve de 57 e a consolidação de que a ilha é rebelde, a greve da meia passagem liderada por Agenor Gomes, Juarez Medeiros..., aqui teve também caras-pintadas e a nossa juventude foi pra ruas, em junho, exigir o fim da oligarquia Sarney. Definitivamente em 2014 os maranhenses irão às ruas! 

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