Papa Francisco é a contrarrevolução moderna.
Elevado ao trono de Pedro, religioso portenho reanima a mais importante instituição mundial do conservadorismo
A visita do chefe máximo da Igreja Católica ao Brasil virou um daqueles consensos aos quais se referia o escritor Nelson Rodrigues. “A unanimidade é burra”, pontificava o reacionário e fanático torcedor do Fluminense. Praticamente todos os setores da sociedade, afinal, estão batendo palmas para o sumo pontífice.Até mesmo representantes ilustres da antiga teologia da libertação juntam-se ao coro dos embevecidos. O centro nervoso do culto ao papa argentino está em seus modos simples e nos discursos voltados à pobreza. Depois da égide de uma nobreza eclesiástica ancorada na guerra fria contra o socialismo, eis que o Vaticano passa ao comando de um cardeal paisano e latino-americano.
Cada gesto seu é saudado como se uma grande modificação estivesse em curso. A cobertura de emissoras tão díspares como a Globo e a venezuelana Telesur parece decidida pelo mesmo editor. As loas ao líder dos católicos eventualmente obedecem a pontos de vista opostos, mas buscam anular qualquer atividade ou pensamento críticos.O artigo é de Breno Altman é jornalista, diretor editorial do siteOpera Mundi e da revista Samuel. Veja completo aqui!Enviado por Eri Santos Castro.Compartilhe.
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