Os assassinatos e fugas de presos e outros
sérios problemas detectados nas unidades prisionais do Complexo Penitenciário
de Pedrinhas, na última segunda-feira mereceram um comentário aqui. Registrei ,
que todos os problemas até agora ocorridos dentro do Sistema Carcerário
de São Luis poderiam ter sido evitados, se os atuais gestores da
Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária tivessem feito um
levantamento geral de toda a problemática, iniciando pelas instalações
altamente precárias, passando pelo tratamento indigno que é dado aos internos,
a alimentação de péssima qualidade, a falta de assistência médica e as
rivalidades acentuadas de grupos rivais, dentre outras questões de fundamentais
importância.
Destaquei que o secretário da Sejap e o seu adjunto
conhecem perfeitamente os problemas e muita gente que está cumprindo penas e
naturalmente o pessoal de toda a administração, daí que não teriam maiores
dificuldades para terem em pouco tempo uma radiografia de toda a
problemática. Se não o fizeram, naturalmente que não visualizam a humanização
do sistema, mas outros interesses. É muito fácil se esperar que os efeitos
venham a tona para se fazer discursos evasivos e acusar sem provas.
O gestor
maior do Sistema Penitenciário do Maranhão, afirma existência de forças
dentro das unidades no sentido de desestabilizar o seu trabalho, que se existe
ainda não implementado, continuando tudo como antes, em se tratando das
necessidades emergenciais de um mínimo de dignidade para os presos e as
instalações bastante vulneráveis, conforme constatou a deputada Eliziane Gama,
presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Assembléia
Legislativa do Estado.
Como delegado de polícia, com uma passagem muito
apagada na Superintendência Metropolitana, sabe perfeitamente que quem acusa
cabe o ônus da prova. Ao invés de falar em forças, poderia ser bem claro e
nominar pessoas e grupos, o que seria correto e digno.O mais sério em tudo isso
é que o próprio secretário está à procura de instalação de uma crise dentro do
sistema, fomentando discórdias e intrigas com as suas manifestações públicas
bem depreciativas a servidores de unidades da capital.
Ele está á procura
de acender a luz vermelha e não duvidem se mais problemas estejam prestes a
acontecer. A precariedade é séria e grave e há necessidade da APACO, a Pastoral
Carcerária, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Tribunal de Justiça
verifiquem de perto a realidade para uma avaliação , antes que fatos
lamentáveis ocorram.
Por Aldir Dantas.
Pauta: César Bombeiro.
Enviado por Eri Santos Castro.
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