Os professores da Rede Municipal de Ensino
decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado. A decisão foi em uma
assembleia realizada na manhã de ontem (10), no Sindicato dos
Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino em Imperatriz (STEI). A greve
passa a valer a partir de segunda-feira (15).
O Sindicato pediu 20% de reajuste salarial, baseado na lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a prefeitura recusou e apresentou a proposta de 6%. De acordo Wilas de Moraes, presidente do Sindicato, a categoria fez a contraproposta de 18%, mas o município respondeu mantendo os 6% de reajuste.
“Essa reposta do município é repudiada pelos trabalhadores, por isso, resolvemos optar pela greve”, afirma o presidente. Com essa greve, 156 escolas do município ficaram sem professores, nas quais, de acordo com o presidentes, 3 mil profissionais são efetivados. “Tentamos negociar de todas as formas, não quiseram nem sequer cobrir a inflação, que foi 6,4%, e eles estão pautando 6%”, assegura Wilas.
Paralisação – A luta da categoria é antiga. No mês de fevereiro, a entidade optou pela paralisação de dois dias, a fim de ter reposta imediata do governo municipal para execução da Lei 11.738/2008, que dá direito ao trabalhador de 1/3 de carga horária para estudo, planejamento e pesquisa. A classe luta pelo reajuste salarial de 20%, vale-ticket de 250 reais para professores e de 150 reais para os demais trabalhadores e o cumprimento do piso salarial referente a 2011, 2012 e 2013.
Enviado por Eri Santos Castro.
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