Por Eduardo Galeano.
No ano de 1770, uma lei inglesa condenou as mulheres enganadoras.
Essas pérfidas seduziam os súditos de Sua Majestade e os empurravam ao
casamento utilizando artes más como "perfumes, pinturas, banhos
cosméticos, dentaduras postiças, perucas, recheios de lã, espartilhos,
armações, aros e brincos e sapatos de salto alto".
As autoras dessas
fraudes, dizia a lei, serão julgadas segundo as leis vigentes contra a
bruxaria, e seus matrimônios serão declarados nulos e dissolvidos".
O atraso tecnológico impediu que fossem incluídos nessa lei o silicone,
a lipoaspiração, o botox, a cirurgia plástica e outros prodígios
cirúrgicos e químicos.
Essas pérfidas seduziam os súditos de Sua Majestade e os empurravam ao casamento utilizando artes más como "perfumes, pinturas, banhos cosméticos, dentaduras postiças, perucas, recheios de lã, espartilhos, armações, aros e brincos e sapatos de salto alto".
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