14 de mar. de 2012

A estratégia de Hadad deverá ser seguida por Washington em São Luís

Esta entrevista de Fernando Hadad (PT) está carregada de ensinamentos. Em São Luís, João Castelo (PSDB) utilizará contra Washington Luis o surrado argumento da 'experiência administrativa' e também tentará se ausentar do 'CAMPO ABERTO DE BATALHA'.  Caberá ao Washington, com o seu revolucionário PROGRAMA DE GOVERNO PARTICIPATIVO, que são as diretrizes demarcatórias para a vida da cidade, trazer Castelo para o campo aberto da disputa. Castelo, assim como Serra, tentará ficar na chuva sem se molhar.

TRAZER  A DISPUTA PARA O CAMPO ABERTO 

A entrevista de Fernando Haddad à editora de Política de Carta Maior, Maria Inês Nassif (leia nesta pág.) corrobora o feeling do ex-presidente Lula para identificar quadros capazes de renovar o espectro progressista da política brasileira. A eleição de 2010 foi outro exemplo. As taxas de aprovação do governo Dilma queimam a língua do candidato da derrota conservadora, privando-o do surrado argumento da 'experiência administrativa'.
 

Para Dilma, porém, o percurso até a preferência do eleitor foi mais direto: era a continuidade de Lula que estava em jogo. Desta vez interessa a  Serra manter a disputa municipal no banho-maria de um varejo onde a sua imagem desfruta recall suficiente para aglutinar os 30% de intenções de voto que o Datafolha lhe atribui. Obrigá-lo a sair do abrigo inercial  requer mais que um leque dissolvente de pequenas propostas de recorte consensual , que a propaganda tucana cuidará de nivelar. Haddad terá que correr riscos para trazer o adversário ao campo aberto da disputa. E isso requer diretrizes demarcatórias para a vida da cidade.

Enviado por Eri Santos Castro.
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