Por Frederik Balfour | Bloomberg Businessweek, de Hong Kong
Aquele animal, não era um bicho, era um homem.
Wang Fuchuan está deitado na cama usando um casaco preto acolchoado,
com dois edredons puxados até o queixo para se isolar do ar gelado de
novembro. O aquecimento na Casa de Repouso Misericordiosa Beijing
Songtang está quebrado e as narinas desse homem de 90 anos, que não
param de pingar, estão cheias de papel
higiênico. Baratas correm pelo piso de seu quarto, que não possui vaso
sanitário nem água corrente. Suas posses, umas poucas peças de roupa,
estão em um saco que fica sob sua cama, perto de uma bacia de plástico
cor de rosa com um pedaço de sabonete. Sua única diversão é um rádio
transistorizado.
Aquele animal, não era um bicho, era um homem.
Wang Fuchuan está deitado na cama usando um casaco preto acolchoado, com dois edredons puxados até o queixo para se isolar do ar gelado de novembro. O aquecimento na Casa de Repouso Misericordiosa Beijing Songtang está quebrado e as narinas desse homem de 90 anos, que não param de pingar, estão cheias de papel higiênico. Baratas correm pelo piso de seu quarto, que não possui vaso sanitário nem água corrente. Suas posses, umas poucas peças de roupa, estão em um saco que fica sob sua cama, perto de uma bacia de plástico cor de rosa com um pedaço de sabonete. Sua única diversão é um rádio transistorizado.
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