Os
economistas dizem que a Grécia é o canarinho da mina no caso da UE: sua
morte anuncia a contaminação de toda a estrutura. Ontem, os credores
reduziram mais um pouco o oxigênio do país. Para 2012 a asfixia inclui o
pagamento de 7% do PIB em juros da dívida pública. O Brasil gastará
este ano o equivalente a 6% do PIB com igual finalidade. Mas não
consegue adicionar R$ 40 bi que faltam ao orçamento da saúde pública. Em
seu pronunciamento na ONU, nesta 4ª feira, a presidenta Dilma Rousseff
dispensou à crise internacional um diagnóstico contundente, aplicável
também ao impasse fiscal que estrangula a fila do SUS. O canarinho grego
difere do brasileiro, mas ambos sofrem do mesmo teor tóxico: a ganância
rentista.
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Editado por Eri Santos Castro.
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