Não é fácil a convivência do PT com o grupo Sarney. O grupo é muito grande, complexo e reúne interesses políticos e econômicos históricos os quais, nem de longe, o petismo maranhense está acostumado experimentar.
São vários partidos e lideranças – aliados tradicionais – que ao longo dos anos rateiam o poder político e estatal onde, claro, têm prioridade na divisão do “bolo’ em relação ao PT.
Soma-se a isso a fragilidade do PT maranhense: divido ao extremo; pouco ou nenhum prefeito influente; uma bancada estadual de deputados fragmentada; e um único deputado federal – que faz oposição radical ao grupo da governadora Roseana Sarney.
Essa conjunção de fatores, ou seja, “gigantismo” do grupo Sarney e fragilidade do PT, faz com que o PMDB local trate o partido da presidente Dilma de maneira secundária, aqui no Maranhão.
O lançamento prematuro do secretário Max Barros (Infraestrutura) a prefeito de São Luis, feito pela governadora Roseana, é bem significativo para entendermos o papel que desejam dar ao PT no bojo do grupo capitaneado pelo PMDB local: o de mero coadjuvante no processo eleitoral de 2012.
E o que dizer então da declaração do deputado Tatá Milhomem de que Max Barros é o “melhor nome da república”?
Excesso de bajulação ou não, a declaração do velho Tatá é também simbólica para que o PT abra os olhos e comece a articular a sua própria “república” a partir de 2012, isso se quiser ter alguma sobrevida em 2014.
Do blogue do Robert Lobato, veja aqui.
Editado por Eri Santos Castro.
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