4 de ago. de 2011

Nelosn Jobim: da irrelevância à vulgaridade, rumo ao anonimato.

Jobim ostentava o voto  em Serra, desdenhava de colegas do ministério e usava o governo  com a deselegância de um açougueiro vendendo a própria carcaça para a feijoada oposicionista. Jobim foi recolhido para ser o porta-recados de Lula à oposição. Perdeu sentido à  medida em que a oposição perdeu espaço e o PMDB redefiniu a aliança com o PT. Em resumo, Jobim tornou-se um miolo de pote: nada.  Não demonstrou virtude para ir além disso. Jobim não recebia mais missões, nem bom dia de Dilma. Decidiu oferecer-se à orfandade da mídia conservadora como a derradeira xepa do fim de feira demotucano. O preço era baratinho e correspondia à qualidade do produto.  Agora acabou. Quem quer um iogurte que perdeu prazo de validade? Talvez ainda se preste a uma semanal, cumprindo o roteiro das manequins e modelos profissionais: da irrelevância à vulgaridade, rumo ao anonimato.

 
Da Carta Maior.
Enviado por Eri Santos Castro.
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