Vale destacar na história recente do Maranhão, a visão desenvolvimentista do ex-governador Luis Domingues(1910/1914), a exemplo de sua luta pela revitalização da estrutura de algumas dezenas de portos que mesmo de forma precária vinham assim funcionando em algumas cidades maranhenses desde a época da colonização portuguesa. Entendendo o ex-governador, que socorrendo a economia dessas cidades através da revitalização de tais estruturas, melhoraria também a arrecadação tributária estadual e federal, sendo, portanto ele responsável por mais um período de promissora produção e escoamento desta, com destaque a produção de grãos, sementes, carne de peixe e de gado salpresa, madeira, caulim, sal marinho, e os subprodutos da cana-de-açúcar.
Segundo Estudos, a derrubada de florestas com objetivo de alimentar a indústria madeireira, as fornalhas de engenhos construídos para o beneficiamento da cana-de-açúcar e da cerâmica, somada a instabilidade do solo resultante da sistemática queima de extensas terras para o plantio e a criação de gado, de certo foi a receita perfeita para que a cada período invernoso, mais e mais canais marítimos que serviam para a atividade portuária, fossem gradativamente assoreados, inviabilizando pelo volume da areia trazida a cada inverno sempre em maior quantidade, uma atividade que havia sido recentemente renovada, proporcionando mais esperança para uma maior produção regional, ficando registrado esta derrocada econômica estampada numa triste realidade há décadas observada através do “porto” de Primeira Cruz, de São Luis, de Viana, de Ararí, do Pindaré, de Penalva, de Cajari, de Bequimão, de Joaquim Antonio, de Guimarães, de Cururupú, de Bacuri, de Turiaçu, de Carutapera, dentre outros.
Interessante enfatizar que conseguimos sensibilizar após algumas provocações o Ministério das Minas e Energia, através do Departamento Nacional de Produção Mineral (o Maranhão não possuí Distrito), no sentido de que não mais perdurasse o estúpido objetivo pelo qual o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, fora obrigado a priorizar uma grande área na Baixada Ocidental do Maranhão, como VAZIO CARTOGRÁFICO MARANHÃO/PARÁ, coincidentemente depois que a recém criada Petrobrás prospectou com ajuda de engenheiros de mina, muitos dos quais americanos e ingleses, todo o solo maranhense, produzindo informações estratégicas que desde então foram rotuladas de “RESERVA NACIONAL”, e que só recentemente mereceram a atenção do governo deste estado.
Esta explanação acreditamos ser mais que suficiente para sensibilizar a Excelentíssima Senhora Governadora, quão importante por parte de Roseana Sarney seria justificar a conclusão de Estudos de Viabilidade, pela Secretaria Nacional de Portos, organismo do Ministério dos Transportes, tratando de mais uma Zona Portuária, geográfica e estrategicamente construída no Litoral Ocidental maranhense, para atender a demanda gerada pela exploração de um potencial mineralógico, já não mais dissimulado pela estúpida denominação de VAZIO CARTOGRAFICO MARANHÃ/PARÁ, hoje atraindo a atenção de grandes e mega investidores, todos economicamente desmotivados pelo alto custo e impraticabilidade do escoamento via porto do Cujupe, ao contrario do que oportuniza a promissora atividade agrícola, pesqueira, e mineral proporcionada pela região da Baixada e Litoral ocidental, principalmente no que diz respeito o beneficiamento da cana-de-açúcar, destinada a produção no próprio local, de combustível automotivo limpo, o qual precisa de menor custo para atender o mercado nacional, e internacional.
Como observada, esta Zona Portuária pode ser construída em uma determinada área no Litoral Ocidental maranhense, nos sendo informado que extra-oficialmente já existe uma em especial, tecnicamente atendendo e preenchendo todos os pré-requisitos exigidos para funcionar sob razoável custo operacional, ao contrário do que afirmam Estudos já elaborados sobre o mesmo tipo de custo, porém acrescido a vários outros, se construída esta Zona Portuária na baia do Gurupi em território paraense, razão maior para que a governadora Roseana Sarney, defenda a construção de mais uma promissora atividade portuária em território maranhense.
Por Frente Comunitária da Baixada e Litoral do Maranhão (ocidental.ma@hotmail.com e outros*. frecom_ baixadaelitoralocidental.ma@ho tmail.com)
Enviado por Patrícia Aguiar.
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