Sem que soubesse, Joana (nome fictício) teve a casa — a qual levou uma vida para comprar — vendida pelo filho. Ele também a surpreendeu com dois empréstimos que fez em nome dela. Imobilizada pelas sequelas de um acidente vascular cerebral, a aposentada de 83 anos vive hoje em um asilo. Os maus-tratos de que foi vítima revelam mais uma face cruel de um país onde 64% dos lares são sustentados por pessoas com mais de 60 anos de idade: a exploração financeira de idosos. No DF, em média, o Ministério Público pede a abertura de dois processos judiciais por mês. “Num contexto em que o idoso não costuma denunciar, é um número alto de ocorrências”, diz a promotora Sandra Julião. “E posso afirmar que em 100% dos casos temos a família envolvida.”
Saiu no Correio Braziliense.
Enviado por Eri Santos Castro.
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