“É verdade, não vivemos sob um regime no qual os intelectuais são enviados aos campos de arroz. Mas você já ouviu falar de um tal de Toni Negri? Ele não está na prisão simplesmente por ser um intelectual?”
Michel Foucault
Quando vemos o texto recém apresentado de Renato Janine Ribeiro sobre o caso Battisti, notamos uma linha para a defesa de Cesare Battisti, justamente a que remonta à intervenção do judiciário no executivo, mas é preciso lembrar outras.
1. Uma das linhas de defesa possíveis, encontra-se na introdução ao livro Minha fuga sem fim (Battisti, São Paulo, Editora Martins Fontes, 2009), e trata-se de assumir a hipótese dos crimes alegados, como faria a direita empedernida, mas mostrando, mesmo assim a especificidade do caso, pois uma lei francesa que existia para arrependidos deixa de existir no outro governo quando o homem já possuía uma vida estabelecida e filhos. O risco disto é similar à zona cinzenta jurídica que o Brasil tenta criar acusando o caso, primeiro de crime comum e depois, quando finalmente assume que é político, muda o procedimento em relação aos exílios políticos. Péssimos precedentes para a política de exilados políticos num governo constitucional seja de esquerda ou direita.
Enviado por Eri Santos Castro.
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