31 de jan. de 2011

Jornada de 40 horas semanais: 229 deputados a favor, 116 contra


A cabeça dos novos deputados federais

Pelo menos 44% dos parlamentares que farão parte da Câmara dos Deputados – e que tomarão posse nesta terça-feira, 1º de fevereiro - apoiam a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem diminuição de salário, bandeira histórica do movimento sindical, de acordo com levantamento realizado pelo G1.
Diante da pergunta "É a favor da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário?", 229 disseram "sim", 116, "não", e 69 não souberam responder, totalizando 414 dos 513 deputados que farão parte da nova legislatura, que começa amanhã.
O levantamento ouviu opiniões a respeito de 13 temas polêmicos. Foram contados 446 dos 513 futuros deputados. Desses 446, 414 responderam ao questionário e 32 não quiseram responder. Outros 67, mesmo procurados por telefone ou por intermédio das assessorias não deram resposta – positiva ou negativa – às solicitações.
A redução da jornada de trabalho sem diminuição de salários está prevista na Proposta de Emenda Constitucional 231/95, de autoria deputado Inácio Arruda (PC do B-PE), já aprovada em uma comissão especial do Congresso. Em 2008, o Dieese estimou que a mudança poderia criar até 2 milhões de novas vagas.
O levantamento do G1 teve início em 29 de novembro e foi finalizado em 27 de janeiro. No caso dos deputados que assumiram cargos no governo federal, em estados ou municípios, procurou o primeiro suplente das coligações para responder ao questionário.
A maioria dos parlamentares respondeu às perguntas por telefone, mas uma parte preferiu receber o questionário por e-mail para devolvê-lo impresso. Em todos os casos, os deputados foram informados de que não teriam suas respostas individualizadas.

Confira o demais temas da pesquisa:
Descriminalização do aborto: 267 não, 78 sim, 37 em termos, e 32 não;
Fim do fator previdenciário: 228 sim, 116 não, 70 não sabe;
Piso salarial nacional para policiais: 330 sim, 53 não, 31 não sabe;
`Nova` CPMF para financiar saúde: 142 sim, 239 não, 33 não sabe;
Financiamento público para campanha: 249 sim, 74 público/privado, 61 não, 30 não sabe;
Voto em lista fechada: 175 sim, 181 não, 58 não sabe;
Plebiscito para redefinição da maioridade penal: 233 sim, 166 não, 15 não sabe;
Legalização dos bingos: 119 sim, 255 não, 40 não sabe;
Fim da assinatura básica de telefone: 338 sim, 30 não, 46 não sabe;
Redistribuição de royalties do pré-sal: 160 sim, 208 com compessação aos estados produtores, 28 não, 18 não sabe;
Lei da Palmada: 140 não, 207 não sabe, 67 sim;
Discriminalização do uso da maconha: 63 sim, 21 em termos, 298 não, 32 não sabe.

Por Imprensa PT-SP.
Enviado por Eri Santos Castro.
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