22 de jan. de 2011

A dor de quem exonera, a amargura dos exonerados


* Álvaro Jardim 
Por determinação da justiça, a prefeitura de Arari está demitindo servidores municipais que trabalhavam em regime de contrato. O episódio causa angústia, corta o coração e atormenta toda a equipe do governo municipal.

A determinação é antiga, porém, o prefeito Leão Santos Neto, segurou o quanto pode. Adiou, porque reconhece a utilidade dos servidores em questão, contemporizou porque não lhe agrada demitir, inquieta-lhe ver pessoas sem emprego, sem uma fonte de renda que possa lhes garantir uma vida digna.

Entretanto, ignorando a amargura dos demitidos, a aflição do prefeito e a agonia de toda a equipe de governo, há quem faça festa. Comemoram porque sabem que a decisão judicial causa transtornos para a administração municipal. Vibram porque imaginam que o desgaste causado pelas demissões pode lhes beneficiar nas futuras disputas eleitorais. Festejam porque pensam apenas no poder, desconhecem a realidade local e não se compadecem com o sofrimento dos demitidos. Atitude lamentável. Comportamento mesquinho. Conduta inadmissível.


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