11 de dez. de 2010

Comitê Internacional contra o Apedrejamento denuncia 'tortura televisiva' de iraniana condenada

AFP/Press-TV










A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani participou de um programa de TV em
que supostamente confessa participação no assassinato do marido
ONGs internacionais condenaram neste sábado (11) a "farsa" da confissão da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, condenada à morte por apedrejamento em um caso de homicídio e adultério.

Sakineh apareceu em um programa da TV oficial iraniana em inglês Press-TV nesta sexta-feira (10). Na suposta reconstituição do assassinato aparecem a condenada, seu filho Sajjad Ghaderzadeh e seu último advogado, Hutan Kian. Os três estão presos.

Sakineh foi temporariamente tirada da prisão, com permissão das autoridades iranianas, apenas para participar das filmagens. Fotos da mulher ao lado do filho chegaram a levantar rumores sobre sua suposta libertação, hipótese negada pelas autoridades da República Islâmica.

Para a porta-voz do Comitê Internacional contra o Apedrejamento (Icas), Mina Ahadi, a reconstituição foi uma tentativa do governo do Irã de aliviar a pressão internacional sobre o caso, que provocou comoção mundial.

- Ao torturar os prisioneiros com esse tipo de encenação televisiva, o regime luta para diminuir seus próprios crimes e aliviar a pressão contra o governo.

Com Agências Internacionais e R7.
Enviado por Eri Santos Castro. 

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