Marcos Vinicios Vilaça, presidente da ABL:
"Estou muito satisfeito com a escolha pela qualidade da obra e por ele ser sul-americano. Principalmente porque ele se ocupa bem do Brasil, dos fervores sociais daqui. Aquela frase ‘O homem era tal alto e magro que parecia de lado’, em ‘A Guerra do Fim do Mundo’, é um primor. Acho importante também nessa época eleitoral, porque Vargas Llosa também já enfrentou uma eleição presidencial no Peru [perdida para Alberto Fujimori]. Mas não vejo uma ligação política na escolha do Nobel, mesmo que Jorge Amado tenha me dito que perdeu o Nobel porque tinha ganho o Stálin. Para falar a verdade, não sou muito entendido de como funcionam essas escolhas do Nobel. De qualquer forma, a Academia festeja a escolha de Vargas Llosa."
Enviado por Eri Santos Castro.
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