Socializo um e-mail de Misiara Oliveira,residente em Brasília e parceira, na construção da luta contra a proposta do estado mínimo aquele que busca minimizar as políticas públicas que ao longo dos últimos 8 anos tem inserido de forma produtiva e participativa nos espaços sociais e de renda, a grande massa de excluídos no Brasil. Seja negros, índios, mulheres e deficientes. Segue...
Prezada Arísia,
Tomo a liberdade de lhe escrever como companheira feminista comprometida com a luta em defesa dos Direitos Humanos, pois este é o momento político que pede uma reação daquelas e daqueles que lutam contra todas as formas de discriminação e exclusão.
Neste momento precisamos nos revestir da nossa condição de militantes, pois não podemos calar frente a uma mobilização dos setores mais atrasados e conservadores, representados pelas elites deste país que jamais toleraram um operário na Presidência da República, muito menos uma mulher.
Neste momento precisamos nos revestir da nossa condição de militantes, pois não podemos calar frente a uma mobilização dos setores mais atrasados e conservadores, representados pelas elites deste país que jamais toleraram um operário na Presidência da República, muito menos uma mulher.
São os mesmos que tentam barrar as cotas raciais nas universidades públicas e as políticas de ação afirmativa, que não reconhecem os direitos da população LGBT, que defendem a segregação das pessoas com deficiência (defesa das APAES), que tentam barrar o reconhecimento e a titularidade de comunidades descendentes de quilombos, e que defendem a redução da maioridade penal.
São os mesmos que escondidos sob o manto de defesa da família, promovem a miséria, a humilhação e a morte dos segmentos mais vulneráveis do nosso povo.
São estes setores que quando estão à frente dos governos operam a redução do estado para minimizar as políticas públicas tão fundamentais para a efetivação da cidadania.
O debate atravessado sobre a questão do aborto sinaliza a cruzada destes setores contra todos os avanços que tivemos em relação a cidadania em nosso país, depois desta pauta, com certeza seguirão outras, como as representadas no PNDH3.
São estes setores que quando estão à frente dos governos operam a redução do estado para minimizar as políticas públicas tão fundamentais para a efetivação da cidadania.
O debate atravessado sobre a questão do aborto sinaliza a cruzada destes setores contra todos os avanços que tivemos em relação a cidadania em nosso país, depois desta pauta, com certeza seguirão outras, como as representadas no PNDH3.
É preciso que todas as lideranças dos mais diversos movimentos sociais que mudaram a história deste país no último período e que tiveram no Governo Lula um parceiro para a efetivação de políticas públicas comprometidas com os Direitos Humanos reajam contra a candidatura de Serra e contra o que ele representa.
Sei que só a mobilização dos movimentos que garantiram a democracia com uma cidadania plural podem ser vitoriosa neste momento.
Grande Abraço,
Misiara Oliveira
http://www.cadaminuto.com.br/blog/blog-raizes-da-africa
Enviado por Eri Santos Castro.
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