Nada contra um significativo número de vereadores come-e-dorme do município de São Luis, ter de pronto atendido o chamamento estratégico/eleitoral da candidata ao governo do Maranhão, e comparecido com ela em comícios na véspera do dia 3 ultimo, realizados em especial nos bairros localizados em terras da gleba Tibiri-Pedrinhas e Itaqui-Bacanga, zona rural da capital maranhense, considerando o fato de que não é comum a Câmara de São Luis tentar solucionar ou minimizar questões a exemplo da grilagem de terras e da bagunça fundiária que há mais de trinta anos impedem para que os moradores e pequenos produtores rurais dessas duas glebas recebessem a titulação definitiva dos lotes que ocupam; idem para a questão da precariedade da Saúde Pública e da Educação sem qualidade; muito menos trabalham no sentido de melhorar a falta de potabilidade da água que esses moradores consomem; idem quanto o fato desses mesmos moradores sobreviverem, explorando recursos naturais em áreas poluídas ou contaminadas, quer pelo lixão da ribeira, quer pelos vários tipos de lixo industrial contaminando ecossistemas e o importante cinturão hidrográfico da região; além de nunca terem resolvido com seriedade, a questão do transporte coletivo nas Comunidades das citadas glebas.
Mas foi com essa “cara-de-pau”, que um significativo numero de come-e-dorme da Câmara de São Luis, se apresentou como vereadores de São Luis-MA, e a tira-colo de uma candidata ao governo estadual, pediu votos para as populações das Comunidades da zona rural acima citada, afirmando na oportunidade que daqui para frente, todas as decanas pendências seriam resolvidas a partir de discussões na própria Câmara da capital maranhense, e que estas soluções teriam como parceiro o futuro governo do estado do Maranhão.
A própria questão da falta da suspeitíssima fiscalização do lixo industrial produzido pela expansão operacional da Unidade da Alcoa de São Luis, comparando-se aos danos causados pela “lama vermelha” decorrente da produção de alumínio num pais serio a exemplo da Hungria, embora tarde, não foi ainda objeto de urgente discussão por parte dos vereadores de São Luis.
No caso dos danos socioambientais, que é uma realidade na zona rural do município de São Luis, esquecem-se estes vereadores de forma suspeita e legislativamente covarde, que a própria Constituição federal garante na forma da Lei, a preservação ambiental e hídrica. Um desinteresse legislativo há décadas de forma continuada inclusive pela grande maioria dos que compõem a atual legislatura na Câmara ludovicense, que de forma covarde tem demonstrado falta de compromisso público, em pelo menos minimizar as causas e os efeitos gerados pela degradação, poluição e contaminação ao Meio Ambiente e aos Recursos Hídricos envolvidos, advindas de licenciamentos ambientais irresponsáveis e suspeitos de favorecimento, gerados igualmente pelos vários tipos de lixos jogados nesse tipo de terras rurais, a exemplo dos industriais, domésticos e hospitalares, sem qualquer fiscalização por parte também dos próprios vereadores. Fatos estes, que impedem aos moradores e pequenos produtores rurais das mencionadas glebas, a garantia da melhoria de vida, e da agricultura familiar.
Tomara que compromissados nesse sentido com o governo do Maranhão, iniciem os vereadores de São Luis as necessárias discussões plenárias tratando dos assuntos de interesse das populações da zona rural 1 e 2.(frente comunitária da gleba tibiri-pedrinhas, e outros*, frecom_tp@hotmail.com) Por Pedro Gomes.
Enviado por Eri Santos Castro.
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