Ibope: essa farsa se repete

Uma pergunta: de quem é a empresa terceirizada

para fazer a coleta de dados para a pesquisa do Ibope, no Maranhão?

Em breve teremos pesquisa do Instituto Toledos e Associados.

 Flavio Dino reage à pesquisa

Twittou o candidato a governador Flávio Dino:
“O arsenal agora está completo. Pesquisa Ibope não tem a menor plausibilidade. Se desmoraliza pelo absurdo. Ja vivemos isso em 2008″.


Eis os números da pesquisa IBOPE:

Roseana Sarney 47%

Jackson Lago 25%

Flávio Dino 13%

Este resultado favorece a eleição de Roseana Sarney no primeiro turno. Mas, como revelou o blog no post abaixo, o IBOPE já errou nos prognósticos em 2006.

Pesquisa IBOPE: lembrar não custa nada
O blog reproduz análise do IBOPE sobre pesquisa realizada no ano de 2006. Na época o instituto dava como favas contadas a vitória da então candidata do PFL, Roseana Sarney, já no primeiro turno.

“Apesar destas variações, Roseana, hoje ainda estaria eleita Governadora do Maranhão com folga, está com 64% dos votos válidos (excluindo-se brancos/ nulos e indecisos)”, afirmou o IBOPE em setembro de 2006. O resultado o povo, que é maior, lembra muito bem.

Veja, abaixo:

IBOPE: 2006\Estadual\Maranhão

Pesquisa realizada pelo IBOPE Opinião no estado do Maranhão e divulgada em 13 de setembro

Pouco mais de 15 dias após a última pesquisa, Roseana cai 6 pontos percentuais (de 66% para 60%). Neste mesmo período, Jackson Lago cresce 5 pontos (de 20% para 25%), e Edson Vidigal oscila positivamente 3 pontos positivos, de 4% para 7%.

Análise por segmentos

Roseana Sarney mantém uma votação mais concentrada entre os eleitores menos instruídos (72% entre quem tem até 4ª série do ensino fundamental). Além disso, concentra sua preferência entre os eleitores do interior do Estado, aonde sua diferença em relação a Jackson é de 43 pontos percentuais (65% a 22%).

Da última pesquisa para esta, a pefelista piora seu desempenho principalmente entre os eleitores da capital, onde perde 17 pontos percentuais (de 54% para 37%). Recua acima da média nas faixas etárias de 30 e 39 anos (de 67% para 55%) e na mais jovem (passa de 69% para 59% entre quem tem 16 a 24 anos) e também cai 9 pontos entre as mulheres (vai de 68% para 59%).

Com Blogue dr Robert Lobato.
Enviado por Eri Santos Castro.