15 de abr. de 2010

Projeto sobre criação dos estados de Karajás e Tapajós ganha urgência. E o Maranhão do Sul? Sarney não deixa.

Eu até prometi para mim mesmo que não falaria em Maranhão do Sul tão cedo, já que toda vez que a gente toca nesse assunto alguns costumam dizer que é porque estamos em ano eleitoral. Mas um fato importante acaba de acontecer em Brasília.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou agora a pouco ( 21:09) ,por 265 votos a 51 e 13 abstenções, o regime de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo 731/00, que autoriza a realização de plebiscitos para a criação dos estados de Tapajós e Karajás, por meio de desmembramento do estado do Pará.

O Regime de tramitação dispensa prazos e formalidades regimentais, para que a proposição seja votada rapidamente. Nesse regime, os projetos tramitam simultaneamente nas comissões - e não em uma de cada de vez, como na tramitação normal. Para tramitar nesse regime é preciso a aprovação, pelo Plenário, de requerimento apresentado por: 1/3 dos deputados; líderes que representem esse número ou 2/3 dos integrantes de uma das comissões que avaliarão a proposta.

E o Maranhão do Sul? Cadê a bancada do Maranhão que tanto prega por aqui ser a favor da criação de um novo estado? Eu não conheço nenhum deputado federal nem senador do Maranhão que mesmo sendo contra tenha coragem de se manifestar contra a realização do grande sonho do povo dessa banda de cá do Maranhão. Até Sarney já disse que é a favor. Certo tempo atrás o senador Lobão se apossou da bandeira e deu entrada com um projeto no senado.

No final do ano passado, por provocação do jornalista Valdir Braga, lieranças políticas de Carolina e região, se reunião em Riachão num encontro que debateu o reavivamento da campanha pró-Maranhão do Sul. Na oportunidade dezenas de prefeitos, deputados estaduais e federais estavam presentes.

Os deputados federais Carlos Brandão(PSDB) e Daví Alves Júnior(PP), prometeram fazer um levantamento de como se encontra o projeto para uma possível retomada da luta para que o plebiscito fosse autorizado. Já o deputado estadual Stênio Resende se comprometeu que também iria puxar o assunto na Assmbléia legislativa. Mas de lá pra cá não se ouviu mais falar sobre Maranhão do Sul. Até um encontro que estaria sendo articulado para a cidade de Arame não aconteceu.

Então, alguém pode me explicar por que os separatistas paraenses estão conseguindo passar na nossa frente?

Do Blogue do Josué Moura
Enviado por Eri Santos Castro.

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