O papa Ratzinger e o teólogo brasileiro Leonardo Boff são velhos conhecidos. Foi Ratzinger - como chefe da moderna (!) Inquisição - quem impôs a Boff o "silêncio obsequioso", em 1984. Agora - quando de todos os lados surgem novas denúncias de abusos sexuais cometidos por padres - Boff dá o troco. E defende que é chegada a hora de a Igreja abolir o celibato. Vale a pena ler o artigo de Boff. Antes, convem lembrar que foi Ratzinger - sob o manto protetor de João Paulo II - quem conduziu a virada conservadora na Igreja Católica. Ele fez uma escolha: se os tempos são de tormenta (espiritual), que os católicos recolham-se (simbolicamente) aos mosteiros (beneditinos?) e preservem suas tradições. Será que entre as tradições a presevar estão os abusos sexuais? Contra isso, não adianta buscar o refúgio dos mosteiros.
Enviado por Eri Santos Castro.
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