Diz proprietária de veleiro roubado encontrado no Maranhão
Família Monnerat, que teve o veleiro roubado durante volta ao mundo, em Cabo Verde - Reprodução/Blog da Família Monnerat
SÃO PAULO - A família Monnerat, proprietária do veleiro de bandeira suíça que havia sido roubado em Cabo Verde e encalhou no último domingo no município de Tutoia, a 455 km de São Luís, no Maranhão, recebeu nesta quarta-feira a notícia que a embarcação foi encontrada na costa brasileira. O barco foi roubado por piratas africanos na Marina de Mindelo, na costa de Cabo Verde, durante uma viagem que a família fazia ao redor do mundo. Cinco africanos acusados do crime, entre ganenses e cabo-verdianos, foram presos em Tutoia, no Maranhão, e em Parnaíba, no Piauí, pela Polícia Federal.
Participavam da expedição o velejador Pierre Monnerat, a mulher dele, a norte-americana Sthépanie Nelly Joho Monnerat, e os três filhos do casal: Quentin, Marie e Théa. O objetivo da viagem, segundo o blog da família, era mostrar o mundo para os filhos. Segundo Sthépanie, a viagem já dura um ano e meio.
- Nosso barco é a nossa casa, é tudo o que temos - desabafou.
De acordo com a norte-americana, Pierre deve viajar em breve para o Brasil para buscar o veleiro.
- O mais importante de tudo é que estamos salvos, agora na Suíça - diz a proprietária da embarcação ao comentar o roubo, que ocorreu entre os dias 12 e 13 de janeiro.
Velheiro encalhou domingo no Maranhão - Reprodução/Imirante
Quando questionada sobre o futuro da expedição, Sthépanie diz que a família Monnerat 'está ansiosa para visitar o Brasil'.
No Brasil, inicialmente, os africanos presos eram suspeitos de pirataria e suposta participação no desaparecimento da família proprietária do veleiro. Mas foram considerados pela Polícia Federal do Maranhão estrangeiros com visto irregular. O grupo despertou suspeitas quando os ganenses estavam trocando 1.700 euros em uma agência do Banco do Brasil (BB) em Tutoia.
Do 'O Globo'.
Enviado por Eri Santos Castro.
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