A oposição não pode perder o foco e Edvaldo cumpre a sua parte com elegância e inteligência.
O líder do Bloco Parlamentar Progressista (BPP), Edivaldo Holanda (PTC), criticou duramente, na sessão desta terça-feira (2), a mensagem assinada por Roseana Sarney (PMDB), e lida na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, na segunda-feira, pelo governador em exercício João Alberto de Souza (PMDB). Holanda considerou o documento ‘uma obra de ficção’, o que fez deputados da base governista irem à tribuna defender a governadora.
Edivaldo Holanda disse que João Alberto estava “visivelmente constrangido e irreconhecível”, ao ler a mensagem deixada pela governadora, que está nos Estados Unidos, em tratamento de saúde.
“Talvez a governadora, se passasse os olhos nesse papel que escreveram, também ficaria corada ao lê-lo no plenário de um Poder de homens esclarecidos, translúcidos e inteligentes”, declarou.
Holanda criticou particularmente os trechos da mensagem que tentam mostrar que Roseana Sarney teria recebido o Estado em situação caótica do então governador Jackson Lago, mas que o cenário teria mudado radicalmente após a chegada dela ao poder.
O líder do BPP citou os gastos com propaganda, em torno de R$ 12 milhões, para mostrar um Maranhão que só seria real na mídia do grupo Sarney, e outros R$ 7 milhões apenas em diárias.
Edivaldo Holanda explicou que decidiu fazer o pronunciamento “para mostrar a realidade de um governo fictício contra a realidade existente no Estado”.
Assegurou, no entanto, que o único problema existente “foi a interrupção de um governo legitimo usurpado naquela madrugada de abril”, uma vez que Roseana teria encontrado “um Estado semeado, com recursos nos cofres, o funcionalismo pago em dia, excesso na arrecadação até hoje, convênios feitos com os municípios, convênios aqueles depois já com os recursos nos cofres foram sequestrados pela senhora governadora”.
Holanda afirmou que o documento não tratou, por exemplo, “absolutamente nada sobre o PAC- Rio Anil, que está jogado às moscas”, nem das mais de 70 mil pessoas desabrigadas, dos agricultores falidos que perderam as lavouras e não receberam ajuda do governo, apenas a caridade de organizações da sociedade civil, da igreja evangélica, da igreja católica, das organizações sociais e religiosas.
O deputado do PTC frisou que o Estado só vai conseguir implantar projetos importantes como a refinaria Premium, viabilizando o Maranhão do futuro abordado na mensagem do governo, “pelas mãos e inteligência prodiga de homens públicos comprometidos com a comunidade, com o desenvolvimento do Estado, com a seriedade, com o respeito para com a coisa pública”.
Com informações da Agência Assembleia e Central de Notícias.
Enviado por Eri santos Castro.
Um comentário:
Começo a perceber que Edvaldo Holanda é contra o progresso no Maranhão.
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