23 de fev. de 2010

As tripas


(Foto: sítio do TJMA)
A crítica aos outros é, quase sempre, aceitável; às vezes, aplaudida. A autocrítica é amaldiçoada. A boca que a proferir deve conhecer a estigmatização, o ranger de dentes. De hoje, não; assim, desde antanho. Para nossas instituições, falar das outras é ousadia, falar da sua é covardia. Muitas até suportam a autocrítica, desde que seja na forma de fuxico, ti-ti-ti, diz-que-me-disse, sem rosto, sem autoria, sem personalidade.

José Luiz Oliveira de Almeida tomou posse no cargo de desembargador do TJMA (22/02). Como qualquer vivente, tem afetos e desafetos. Uns e outros por conta do exercício que faz da autocrítica. Não presumo, tenho certeza que não é perfeito, e que sabe disso. Mas tem sido um profissional exemplar. Que seus olhos e ouvidos, no Tribunal, auscultem além do seu gabinete, para, se for o caso, revelar à sociedade as tripas. Boa sorte!

Por Juaraz Medeiros.
Enviado por Eri Santos Castro.

Um comentário:

Anunciação disse...

Amém!Será que ainda dá pra respirar,será que ainda há esperança?