A tentativa de quebra-quebra realizada pela juventude do PMDB, no lançamento do livro "Honoráveis Bandidos", de Palmério Dória, foi frustrante aos sarneyzistas e só fez aumentar o sentimento de unidade das oposições.
Ao tentar acertar ovos no autor do livro e estragar a festa de lançamento, os jovens sarneizistas atiraram no próprio pé... mesmo com os danos causados à sede do Sindicato dos Bancários, a noite de autógrafos prosseguiu com sucesso, como reporta o jornalista Manoel Santos Neto (aqui).
A autoria da baderna não é acusação leviana dos oposicionistas, é atestada pelo blogueiro Marco D´Eça, do sistema Imirante (veja aqui), no post "As idiotices de Roberto Costa".
Como alerta o professor Wagner Cabral, a bomba suja explodiu:
"(...)explode mais uma vez a violência política em meio à crise intra-oligárquica.
Em pleno lançamento do livro do jornalista Palmério Doria (Honoráveis bandidos), com ácidas criticas à oligarquia Sarney, cerca de 15 "estudantes" arregimentados pela UMES, na verdade uma tropa de choque do sarneísmo, quiseram impedir a LIBERDADE DE EXPRESSÃO com ovos, tortas e pedras, provocando tumulto, pancadaria e confusão.
A sede do Sindicato dos Bancários foi depredada, a porta de vidro quebrada, cadeiras do auditório também... vandalismo político: bomba suja .
Pessoas saíram feridas, com as agressões iniciadas pelos "estudantes" (leia-se tropa de choque), gerando pancadaria e medo.
Como usual na estratégia da velha oligarquia Sarney, depois da confusão, os "estudantes" quiseram se passar por "vítimas"... coitadinhos...
Um blog da Mirante, inclusive, repercutiu a estória cerca de 30 minutos depois dos acontecimentos... os estudantes teriam sido agredidos .
Mais, expressão literal do blog: "No entanto, não deixa de ser uma provocação o lançamento do livro em São Luís".
Ter opinião e expressá-la, ou seja, a LIBERDADE DE EXPRESSÃO, se transformou em PROVOCAÇÃO na baixa linguagem do sarneísmo...
Eis em sua crueza límpida, a bomba suja, a violência política, tanto física quanto simbólica, da oligarquia Sarney
E a pergunta fica no ar? os "estudantes" agiram por conta própria? ou autorizados e açulados? por quem?
AÇULAR, em sentido literal, incitar (cão) para que morda, ataque ou se porte agressivamente (contra)...
Todos a postos! Os “cães de guerra” do sarneísmo foram soltos... muito mais virá... "
Pode vir, mas a oposição não se intimidará... a noite de autógrafos levantou o moral do que defendem um Maranhão livre, justo e democrático. Como discursou Palmério Dória, "eles são burros, estão é morrendo de medo".
Com certeza, o auditório lotado, a cultura de resistência levantada na voz de César Teixeira e no teatro popular dos movimentos autenticamente de juventude "Xô, Rosengana" e "Fora Sarney" apenas preparam a reação não pela violência, mas pelo voto popular que os maranhenses vão dar em 2010 na velha oligarquia. Quem viver, verá!!
Por Flanklin Douglas.
Enviado por Eri Santos Castro.
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