31 de out. de 2009

Como se faz um bárbaro ( poema nº20)

Um micróbio
corroi meu coração.
Estou bem,
menos meu coração.
Pena,
não terei compaixão.
Matarei-o,
por falta de coração.
Do livro 'O Escultor de Demolições', de Eri Santos Castro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quando corroi o coração uma tristeza insana que se diz sem razão, invade e entorpece a alma e a deixa extremamente sem ação sem olhar, sem brilho.

Abração e ótimo feriadão!