23 de out. de 2009

Alma em punho (poema nº 19)

Acordei
abrir a janela
o tom cinza predominava.
Hoje fugirei das palavras que me perseguem
não deixarei rastros
a memória ficará esquecida.
O sol atrevido aparece
finge inércia como eu
nubla e acende.
Farei o mesmo, darei meia volta
seguirei as palavras perseguidoras
para compor a minha existência.
Agora já faz noite
o frio me agazalha.

Do livro 'O Escultor de Demolições', de Eri Santos Castro.

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