Além de a volta do presidente Manuel Zelaya a Honduras ter sido considerada uma manobra simples, bem planejada e eficaz, a escolha da embaixada brasileira foi saudada por Planalto e Itamaraty como demonstração da liderança e do poder moderador que o Brasil vem ocupando no continente.
Havia outros destinos mais óbvios, como a embaixada mexicana, por exemplo, já que o México é um país mais próximo em vários sentidos da América Central e tem forte peso em Honduras. Mas o Brasil não só é mais equidistante politicamente entre Washington e Caracas, como é também o país em ascensão naquela área.
Pelas versões de Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tinha a menor ideia, pelo menos até domingo, de que Zelaya estava de malas prontas para voltar e disposto a bater à porta da embaixada. Ele só soube a bordo do avião, a caminho de Nova York. E respaldou a decisão de recebê-lo.
Por Eliane Cantanhêde.
Enviado por Eri Santos Castro.
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