4 de mai. de 2009

A voz do tártaro: dirigente do PT reflete sobre os benefícios eleitorais do câncer

Marco Aurélio, ontem(2), fez jus à sofisticação analítica empregada no caso da crise aérea. O petista resolveu refletir sobre a doença de Dilma Rousseff e sua candidatura. E não poderia ser mais explícito — seu pensamento, diga-se, é sempre digno de uma tarja preta.

Dizendo ter conversado com um filho, que é médico, afirmou Marco Aurélio:"Do ponto de vista médico, ela tira isso aí de letra. Do ponto de vista político, ele disse que isso vai reforçar a candidatura dela".O filho, como vêem, também é analista político.

A DOENÇA NO PALANQUE: ROSEANA FOI
O PRIMEIRO“CASE” DE COMUNICAÇÃO
Sou contra a utilização de quaisquer questões pessoais para o território público, quanto mais utilizar a fragilidade da doença para a política. Roseana sempre faz isso, mas um dia pode se dá mal.

É evidente que esse carnaval todo com a saúde de Dilma Rousseff não foi planejado como conspiração — “A gente inventa um câncer pra ela”. A ministra, efetivamente, tem a doença, ninguém sabe ao certo com que grau de gravidade (espero que pequeno), e terá de fazer um tratamento. Mantenho algumas ortodoxias, que petistas talvez considerem conservadoras, antiquadas até, mas continuo a considerar que não ter câncer ainda é melhor do que ter. Continuo a torcer para que ela esteja realmente curada e continuo a achar a exploração política do caso de “mau gosto”.

Um comentário:

Anônimo disse...

A quem interessar possa:
Já existe uma "pequena" pesquisa por ai que traz o resultado seguinte: O Lula e o Franklin Martins, como diz o próprio presidente "sifu" com esta história de doença da Ministra.
Pegou muito mal aquele discurso em Manaus e o uso mal feito deste infortúnio da Dilma (bem feito pra estes dois ignorantes) e agora têm que apagar o fogo.