24 de abr. de 2009

Dez lições da arte de governar no Maranhão

Observações de um simples cidadão


1. O governador é quem dá o tom da sua administração. Ele não deve ser passivo ou tolerar divisões perigosas dentro do governo. A única autoridade incontestável no governo é daquele que detém a nomeação do povo, mas desde que a exerça.
2. O governador deve insistir para que todos em sua equipe falem abertamente o que pensam na frente uns dos outros, mesmo -- ou principalmente -- quando há fortes discordâncias.
3. Um governador deve fazer o dever de casa e se interar das idéias e dos conceitos fundamentais que estão por trás das suas políticas. Jamais esquecer que os verdadeiros detentores desses valores são aqueles aliados que não estão compartilhando o poder.
4. O governador precisa exigir franqueza e se assegurar de que as más notícias chegarão ao Palácio dos Leões.
5. O governador precisa formar uma cultura de ceticismo e dúvida.Governadores não precisam viver em dúvida, mas devem aprender a gostar dela. A dúvida não é inimiga da boa política. Ela pode ajudar líderes na avaliação de alternativas, na tomada de grandes decisões e, mais tarde, na correção de rumos, caso seja necessário.
6. O governador recebe informações contraditórias e precisa de um método rigoroso para ordená-las e classificá-las.
7. O governador deve sempre dizer a mais dura verdade aos cidadãos, mesmo que isso signifique dar uma péssima notícia.
8. O governador deve saber: motivos justos não são garantias de políticas eficazes.
9. O governador deve insistir para que sua equipe pense de forma estratégica.
10. Por fim, o governador deve agir com transparência. O que acontece nos bastidores dos Leões sempre acaba vindo a público segundo alguma versão -- e será melhor para todos se essa versão for a mais precisa possível.

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