6 de mar. de 2009

Lula volta a bater na tese do estado mínimo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula voltou a defender nesta quinta-feira (5), durante seminário sobre a crise internacional no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o fortalecimento do Estado, a regulamentação do sistema financeiro e os investimentos sociais como ferramentas para a recuperação econômica dos países.

A uma platéia formada por empresários, ministros e economistas do exterior convidados pelo governo, Lula disse que a teoria do Estado mínimo e do Estado como estorvo ao desenvolvimento não se confirmou. O presidente criticou o receituário neoliberal de gestões anteriores e que, mesmo após o fracasso dessa visão, ainda é defendido como saída por setores da oposição e da mídia.

"Muitos chegaram até falar em choque de gestão. Mas aqui no Brasil, no nosso governo, nunca falamos em choque de gestão. E ainda assim, a dívida líquida do setor público caiu de 57% para 36% do PIB", afirmou Lula. Esta seria, segundo Lula, a saída para o retorno do crédito, que secou durante a crise."Será que os países ricos vão continuar apenas colocando dinheiro com o intuito de salvar os bancos ou será que algum país terá coragem de, sem medo da palavra, estatizar os bancos, recuperá-los e fazer voltar o crédito?", disse Lula em discurso na abertura do evento.O presidente deu a entender que, internamente, o combate aos efeitos da crise não será feito com arrocho nos gastos públicos. "Essa crise nós iremos vencer, diferentemente de outras, com investimento, ousadia e coragem", disse.
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Lula defende estatização dos bancos

'Nesse mesmo seminário o presidente Lula voltou a defender a estatização do sistema financeiro mundial, como a única forma de retomar o crédito, que secou durante a crise.
Será que os países ricos vão continuar apenas colocando dinheiro com o intuito de salvar os bancos ou será que algum país terá coragem de, sem medo da palavra, estatizar os bancos, recuperá-los e fazer voltar o crédito?', disse Lula em discurso na abertura do evento.O presidente deu a entender que, internamente, o combate aos efeitos da crise não será feito com arrocho nos gastos públicos. "Essa crise nós iremos vencer, diferentemente de outras, com investimento, ousadia e coragem", disse.

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