A simbologia da visita do governador do Maranhão, Jackson Lago, ao encerramento do 13º Encontro Nacional do MST, realizado no sábado (24), em Sarandi-RGS, reverte-se na sua missão histórica de provocar uma forte distribuição de renda no Estado, proporcionando aos despossuidos maranhenses dias melhores com o efetivo direito ao sonho de uma terra livre do latifúndio, da miséria e do analfabetismo. Estavam presentes também ao Encontro a médica cubana Aleide Guevara, filha de Che Guevara, Anita Prestes, filha de Luis Carlos Prestes e Olga Benário, João Pedro Stédile, Roberto Requião (Paraná) dente outras personalidades.
O encontro aconteceu no assentamento na Fazenda Anonni, que é considerado um símbolo do surgimento do MST. Na década de 60, a área pertencia ao complexo da fazenda Sarandi, desapropriada pelo governador Leonel Brizola para fazer a reforma agrária que foi interrompida pelo golpe militar. Em 1979, trabalhadores sem-terra retomaram as ocupações em duas glebas que pertenciam ao complexo da fazenda Sarandi. Essa ocupação é considerada a certidão de nascimento do Movimento Sem Terra.
O líder do MST, João Pedro Stédile, destacou a presença do governador do Maranhão não pelo cargo que ocupa, mas pelo compromisso e história de vida. Jackson Lago, ao final do encontro, plantou uma muda de árvore no Bosque da Solidariedade, uma das 25 mudas que homenagearam os 25 anos do movimento.
Com Agência Carta Capital
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