28 de dez. de 2007

Educação: dos Lusíades ao Hai-kai. Um 2008 vencedor!

Os Lusíadas são uma obra imensa, épica e essencial; já o centenário Hai-Kai traz um mundo em apenas três fundamentais versos. Em suma, o que importa mesmo é trabalhar a essência. Pensando nos desafios que a educação encontra hoje, chego a acreditar que o mundo midiático em que vivemos não é tão complexo quanto parece; a escola é, sim, anacrônica para ele. O modelo escolar e curricular de hoje parece um lagarto preguiçoso que descansa ao sol, alheio ao que acontece fora de seus muros – inclusive à mídia.
Paulo Freire acreditava que a educação era por excelência um ato de comunicação. A mídia de massa nada mais é que a conseqüência, econômica e política, desse mesmo comunicar. Resta a escola e a comunidade estruturarem-se para interferir nesse sistema abrangente que, se entendido na sua essência, permite interferência, participação e democratização.
Para a atual geração de estudantes é simples produzir comunicação. As meninas e meninos blogueiros aprenderam a desenvolver seus blogs experimentando, fuçando e imprimindo sua marca. A educação pode se aproveitar disso para cumprir seu papel. Aliás, não há nada mais essencial e antigo do que ‘aprender fazendo’.
Um 2008 vencedor para todos. E que nessa batalha os vencidos sejam a não educação.

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