3 de jan. de 2016

Márlon Reis: Então, você ainda acha que 2015 foi um péssimo ano?

Um rápido diário de bordo de 2015, para quem acha que não foi um ano bom:
- O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucionais as doações de empresas a candidatos, pondo fim à aceitação oficial do abuso do poder econômico, que agora pode ser combatido, estimulando a candidatura de maior número líderes autênticos, que muitas vezes se mantêm à distância das eleições;
- Ainda o Supremo Tribunal Federal proibiu as doações ocultas, permitindo que o eleitor saiba quem de fato está bancando a campanha de cada candidato;
- O Congresso Nacional, pressionado pela sociedade, sepultou a proposta abjeta denominada "Distritão";
- O Senado Federal rejeitou a proposta de manutenção das doações empresariais;
- Foi limitado a seis o número de partidos que podem ter os tempos de propaganda no rádio e na televisão somados nas coligações em cargos majoritários, enfraquecendo as chamadas "legendas de aluguel";
- o TSE manteve o entendimento de que prefeitos ordenadores de despesa ficam inelegíveis já após a rejeição das contas pelos tribunais de contas, afastando a necessidade de pronunciamento das Câmaras de Vereadores;
- Doações a candidatos terão que ser declaradas oficialmente na internet em até 72 horas após o recebimento, propiciando um grau de transparência às contas de campanha sem precedentes na nossa história;
- Centenas de organizações sociais e milhares de voluntários se mobilizaram para impedir a aprovação de uma "Reforma Política às avessas" pelo Congresso Nacional... e tiveram êxito;
- MCCE, OAB, CNBB e diversas outras organizações sociais anunciaram para 2016 a realização de uma Campanha Nacional contra o Caixa 2.
Então, você ainda acha que 2015 foi um péssimo ano?

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