24 de fev. de 2013

Os maconheiros mais famosos da história mundial

Os maconheiros mais famosos da história mundial

Personalidades da Política, Arte, Ciência e Literatura admitiram, ou foram flagradas “com a mão na seda”. Há relatos do uso desde 200 anos antes de Cristo

Os adeptos costumam chamar de “mundo verde”. A maconha é apreciada por figuras famosas mundialmente, que se destacaram por suas histórias de vida. Governantes, artistas, cientistas, poetas, pensadores e filósofos, de diferentes tempos da história até os dias atuais, consumiram a substância, segundo o escritor americano Lester Grinspoon, em seu livro, A Medicina Esquecida.

Pesquisas de arqueólogos britânicos da revista National Geographic concluíram que os faraós egípcios eram grandes apreciadores de suas propriedades. Pesquisadores concluíram o fato ao estudarem escritos antigos e vestígios da planta achados em inúmeras tumbas.

O antropólogo britânico Charles Dolphin concluiu e publicou em sua obra A História da Cannabis, que os Imperadores Liu Chi-nu e Shen-Nung, dos primeiros séculos da China, foram consumidores da erva. Fatos são relatados por historiadores chineses, onde falavam de sua mágica em forma de fumaça. 

A própria história de seu povo traz um fato interessante sobre a criação do papel, antes feito do cânhamo.

Charles Dolphin também descreve que a Rainha Vitória, da Inglaterra, assim como a nobre sociedade inglesa que fazia parte de seu ciclo de amizades, foram adoradores dos efeitos da “diamba” – como era chamada a maconha pelos escravos africanos. Os fatos são contados em diários e agendas, guardadas no Palácio de Buckingham. Nos dias de hoje, os príncipes Harry e William continuam a tradição, segundo o polêmico jornal inglês The Mirror, que publicou imagens dos filhos da realeza. 

Os quatro garotos de Liverpool, Beatles, enfumaçaram o palácio, certa vez, no auge de seu sucesso, em visita à Rainha Elizabeth. Os próprios artistas relatam o fato em pelo menos 60 livros sobre Paul McCartney, e a história da banda.

A artista plástica Yoko Ono, viúva de Jonh Lennon fez uma série de fotos na cidade de Nova Iorque. As imagens retrataram o líder dos Beatles consumindo a erva,  e hoje fazem parte de suas exposições pelo mundo.  
Jack Herer, escritor e sociólogo americano, afirma que Abraham Lincoln, o primeiro presidente dos Estados Unidos, foi consumidor da erva, além de incentivar massivamente a sua plantação. Mais tarde, o presidente dos EUA George Washington foi um dos maiores plantadores da cannabis em terras norte-americanas. O contemporâneo ex-presidente Bill Clinton, deixou para a humanidade uma das frases mais cômicas relacionadas ao assunto, onde afirmou “Fumei, mas não traguei”. O atual presidente Barack Obama já admitiu que fumou “algumas vezes”.

Segundo o professor de Filosofia da Universidade de Oxford Fritz Allhoff, o poeta, dramaturgo e ativista francês Victor Hugo admitiu em escritos particulares e para os amigos parisienses que seus efeitos ajudavam suas criações, transmitidas do coração ao papel. William Shakespeare, escritor e poeta inglês, também a utilizava para mesmo fim. Oscar Wilde também a idolatrou.

Carl Segan, renomado cientista e escritor, foi um grande defensor do seu uso em inúmeras campanhas ao redor do mundo. O pai da psiquiatria, Sigmun Freud, admitiu que era seu “calmante preferido”, tema esse abordado pelo psicólogo inglês John Gray, no livro Freud, meu Herói . 
Os escritores de obras de suspense e terror clássicos Edgar Allan Poe e Stephen King apreciaram a embriaguez da cannabis, assim como o filósofo Fredreich Nietzshe. Além dele, o novelista e crítico social Henry Charles Bukowski foi um dos maiores maconheiros da história, afirma o pesquisador Brian Preston, em sua publicação, Planeta Maconha.

Considerado um dos maiores atletas de todos os tempos, o americano Michael Phelps, foi flagrado por um paparazzi fumando maconha. O fato teve grande repercussão na mídia mundial, após publicação.

CINEMA

Entrando no universo da sétima arte, o jornalista californiano Jeff Henne pesquisou e encontrou nomes de famosos que fazem uso da cannabis. Henne conviveu décadas nos cenários e escritórios de Hollywood e observou o mundo paralelo. A pesquisa do repórter relata renomados diretores, como Francis Ford Coppolla, Hitchcock, Martin Scorsese, Oliver Stone, Quentin Tarantino. Além desses, a pesquisa inclui nomes como Ridley Scott, David Lynch, David Cronemberg, Stanley Kubrick , George Lucas e Steven Spilberg – que tragaram a fumaça “da verdinha”.

Os atores Julia Roberts, John Belushi, John Wayne, Luke Perry,  Arnold Schwarzenegger, Peter Fonda, Richard Pryor, Jack Black, Steve Martin, Macaulay Culkin, Wesley Snipes, Burt Reynolds, Harrison Ford, Cameron Diaz e Johnny Depp são exemplos do quanto a cannabis está inserida em Hollywood.

MÚSICA
Jeff Henne também cita nomes da música, inclusive existem nomes brasileiros. O mesmo jornalista esteve no Rio de Janeiro onde passou as férias de 2006. Ele admite que a lista de maconheiros é tão extensa de famosos, que poderia ilustrar uma centena de páginas. Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Rita Lee são citados na pesquisa.

Ainda no Brasil, a banda Planet Hemp defende seu uso e mudanças na lei, através das letras de Marcelo D2 e outros  membros.

HISTÓRIA
Os efeitos relaxantes e medicinais da curiosa e milenar planta cannabis sativa ainda causam polêmica e discussão na sociedade médica mundial sobre seus benefícios e malefícios. Os derivados da matéria-prima do cânhamo, facilmente se misturam com a história da humanidade. Há relatos chineses do seu uso recreativo e medicinal há mais de 2000 anos antes de Cristo, assim como das antigas sociedades dos Sumérios, Babilônicos e Egípcios. E tem, entre seus defensores, personalidades famosas na sua odisséia. 

Uso da erva como ingrediente na produção de materiais náuticos se destacou ainda no Velho Mundo. Há antropólogos e historiadores que afirmam: as cordas que se misturavam entre mastros e velas de navios ingleses, portugueses, espanhóis e holandeses, eram feitos do cânhamo, na época da conquista oceânica. O fato é relatado no Tratado Sobre o Canamo, publicado em Portugal no século XVIII. Na publicação, são citados fatos como: portugueses chegaram ao Brasil através da força do cânhamo – ou melhor, a força de suas cordas navais.
 
Diário da Manhã
Frederico Crispim
Sugestão de pauta: Zé Maria Medeiros.
Enviado por Eri Santos Castro.
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