Ao mesmo
tempo em que discute os temas econômicos mais atuais, o Fórum Econômico
Mundial abre espaços, há alguns anos, para debates paralelos, e, este
ano, um deles foi dedicado a discutir como incluir a felicidade e o
bem-estar dos cidadãos na medida da prosperidade de um país, para além
do tamanho do Produto Interno Bruto (PIB). Entre os debatedores, os
economistas Jeffrey Sachs, da Universidade Columbia, e o Prêmio Nobel
Joseph Stiglitz, além de Laura Chincilla, presidente da Costa Rica, um
dos países mais felizes do mundo segundo pesquisas ainda incipientes
sobre o tema.
Há evidências científicas de que um povo mais feliz é mais saudável, produtivo e mais resistente a choques externos, como desemprego.
Não é apenas o Butão que usa a medida da felicidade. A Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, está fazendo pesquisas para medir o bem-estar das populações, assim como o Reino Unido já está monitorando esse estado de espírito da população.
O economista Joseph Stiglitz diz que não sabemos ainda fazer boas medições sobre as diversas dimensões do progresso, e ele está convencido de que o PIB não é uma boa medida da felicidade do povo. O PIB pode crescer e o indivíduo não sentir o impacto em sua vida, pois o PIB per capita “é apenas uma estatística”.
Por Merval Pereira, O Globo.
Enviado por Eri Santos Castro.
Compartilhe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário