A
propaganda eleitoral está liberada desde o dia 7 de julho. Fator
decisivo na campanha de um candidato desconhecido, a luta pelos
segundos da propaganda gratuita, no caso de São Paulo, descarregou nos
ombros do PT um ônus de largada: o partido terá que explicar ao eleitor
de classe média, alvo principal da renovação arquitetada com o
lançamento de Fernando Haddad, a aliança com Paulo Maluf.
O pragmatismo
será melhor tolerado se o candidato firmar-se no imaginário da
população como o portador de propostas ao mesmo tempo inovadoras e
críveis, que devolvam a confiança numa prefeitura realmente disposta a
ser o comando de uma cidade a favor da cidadania; não a mera extensão
do poder do dinheiro como tem sido, com certo requinte, sob o
condomínio Serra/Kassab.
A mídia jogará seu peso desequilibrador para
impedir que isso aconteça. Uma vitória do PT em SP reforçaria o cacife
de Dilma, em 2014. Pequena amostra do que vem por aí foi a edição
da entrevista do governador Eduardo Campos à Folha, neste domingo.O
assertivo neto de Miguel Arraes fez duas afirmações de destaque
jornalístico obrigatório: a) disse que nunca mudou de lado e sabe
exatamente onde vai estar em 2014; b) não é candidato e pretende
apoiar a reeleição de Dilma Rousseff. Manchete da Folha: 'Eduardo Campos
diz que o PT cria mais problema para Dilma do que o PSB'
Enviado por Eri Santos Castro.
Compartilhe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário