12 de jun. de 2012

2008 diferente de 2012

A crise de 2012 é muito mais grave que a do último trimestre de 2008. Aquela esteve restrita, inicialmente, aos EUA. A de hoje o centro é a Europa e seus efeitos serão muito mais prolongados (durante toda esta década) do que a de 2008. Além do que não há uma autoridade central na Europa como nos EUA (os governos nacionais são um anteparo às medidas centrais necessárias; seria muito diferente caso houvesse um Estados Unidos da Europa). A economia Ásia-Pacífico também mostra sinais de que não conseguirá (como na crise de 2008) puxar o crescimento mundial. E o Brasil? O governo simplesmente assiste a crise sem saber o que fazer. Quando se pronuncia é no estilo Afonso Celso (aquele do "Porque me ufano do meu país"). Mas, como é sabido, a palavra não substitui a ação.

Por Marco Antônio Villa.
Enviado por Eri Santos castro.
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