A crise de 2012 é muito mais grave que a do último trimestre de 2008.
Aquela esteve restrita, inicialmente, aos EUA. A de hoje o centro é a
Europa e seus efeitos serão muito mais prolongados (durante toda esta
década) do que a de 2008. Além do que não há uma autoridade central na
Europa como nos EUA (os governos nacionais são um anteparo às medidas
centrais necessárias; seria muito diferente caso houvesse um Estados
Unidos da Europa). A economia Ásia-Pacífico também mostra sinais de que
não conseguirá (como na crise de 2008) puxar o crescimento mundial. E o
Brasil? O governo simplesmente assiste a crise sem saber o que fazer.
Quando se pronuncia é no estilo Afonso Celso (aquele do "Porque me ufano
do meu país"). Mas, como é sabido, a palavra não substitui a ação.
Por Marco Antônio Villa.
Enviado por Eri Santos castro.
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