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Na página do Facebook de Marcelo Dino, os seus amiguinhos (as) não param de postar. |
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A convivência e depois a distância: Festival de Música do Colégio Marista: Flávio Dino e Eri Castro, nos fundos Hamilton e César do Egito. |
No mural do facebook de Marcelo Dino (Veja aqui), o saudoso filho de Flávio e Deane, falecido aos 13 anos, ontem (14), em Brasília, os seus amigos (as) não param de postar seus sentimentos. Um diz que: 'sempre estaremos juntos'; outro: 'nunca vou esquecer o passe para o meu primeiro gool'; e mais outro que finaliza: 'hoje mais uma estrela subiu ao céu'.
Isso me faz lembrar nossa época de menino: o Colégio Marista; a sede do PCdoB que ficava em frente ao Marista; a palestra de Lula, no auditório lotado; o Festival de Música; o Grêmio Estudantil; os Encontros Mariais; a voz do colégio, a angustia do vestibular...Lá estavamos com Flávio, Carlinhos e Mário Macieira, Igor lago, James Magno,Ricardo Guterres,Flávio Trindade, José Caldas Jr, José Antônio Heluy, Wagner Cabral, Rinaldo Nunes, Stênio Resende, Lúcio Maia, Larissa, Mário Prazeres, Roseana, Rosângela, Michele, ana Tereza, Lúcio Santos, Poliana, Antônio Andrade,Darlan,Carvalho Neto, Roberto Carlos, Hamilton, Claudivan, André, Jussara, profº's Carvalho, Afrânio, Bosco, Novais e Joan ...e mais Márcio Jerry, Geraldo e Patrícia (Meng) e Douglas Melo (Escola Técnica).
Mais tarde, já rapaz, na UFMA , estavamos com outros queridos (as) amigos (as), a saber: Wal Oliveira (minha primeira esposa- tivemos Clara), Dimas Salustiano, Márcio Jardim, Augusto Lobato, Madeira, Isael, Pedro Dualibe, Iroan, Deane (primeira esposa de Flávio), Socorro (Esposa de Jeferson), Marco Antônio, Uindson, Mariazinha, Jefferson Portela, Anibal Lins, Darlúcia, Márlon Reis, Laurinda, Cidinha, Jarbas Lima, Diniz, Guto, Félix Alberto, Martin Varão, Josely, Genivaldo, Manuelzinho, Periandro, Josinaldo, Romeno, Genilson, Sílvio Bembém, Eurípedes, Ney Bello, Rosalvo... e os prof's Roberto Mauro Gugel, Agostinho Marques, Nildes Sandes, Antônio Rafael, Flávio Farias, Chico Gonçalves...
Ainda outras convivências: no PT, quando da entrada ao partido de Washington Luiz, D. Alzira e todo o seu grupo oriundo do PCdoB, nós dois éramos da executiva do do Diretório e no exercício de nossas profissões em diversos movimentos sociais, onde ele era assessor jurídico e eu de comunicação (Bancários, UFMA, UEMA, Comerciários, Previdenciários, Itaqui...).
Depois veio a distância e agora uma dor que não é só dele. Mas, de uma geração que conviveu desde longe, ficamos rapazes e tivemos filhos(as). A maior carga desse choque é notadamente dele, mas associo-me na mesma medida de esforço de sua superação.
Depois veio a distância e agora uma dor que não é só dele. Mas, de uma geração que conviveu desde longe, ficamos rapazes e tivemos filhos(as). A maior carga desse choque é notadamente dele, mas associo-me na mesma medida de esforço de sua superação.
O que seria a morte? No primeiro segundo das nossas vidas, começamos a nos despedir. O oxigênio que nos faz viver é o mesmo que nos faz envelhecer e morrer. A vida de uma pessoa é o somatório do que ela fez e o que ela deixou de fazer.
No caso de Marcelo Dino, que faleceu com 13 anos, é também a afirmação de sonhos e expectativas. Mesmo a adversidade da morte prematura somará para a sua existência positivamente. Isso significa pensar que os indivíduos podem viver em tempo e espaço indeterminados. Tais indivíduos, deram-se a si mesmo essa prerogativa involuntária, da qual nas memórias de outras existências são realidades.
Este fio condutor nos permite pensar a historicidade dos indivíduos e a historicidade humana. A história é o único terreno no qual pode haver reconciliação com o passado e o futuro, numa perspectiva einsteiniana do termo, porque dialogamos na dimensão espiritual e consciente. Tanto o passado quanto o futuro é permitido trazer para o 'aqui' e 'agora' sempre.
Por isso, Marcelo continuará com o seu pai Flávio, com a sua mãe Deane,com o seu irmão Vinívius e todos aqueles(as) que compartilharam e que ainda compartilharão com ele. A morte é um outro nascimento, dialeticamente articulada com a manutenção da essência da pessoa.
Afinal, a finitude não existe. Como bem disse um amigo de Marcelo que 'hoje mais uma estrela subiu ao céu'. Que o seu pai Flávio farça desta dor um momento de purgação e superação. Que Deus nos abençoe, amém!
Enviado por Eri Santos Castro.
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2 comentários:
Puxaa isso é verdade msm? um menino tão lindo morrer? de que gente? me respondam se possivel..ownn meu deus..
Puxaa isso é verdade msm? um menino tão lindo morrer? de que gente? me respondam se possivel..ownn meu deus..
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