Diante de uma crise sem precedentes
e que poderão ter conseqüências inimagináveis dentro do Sistema Estadual de
Segurança Pública, chega-se em certos momentos a ter a noção clara de que não
se trata apenas de omissão, mas de alta irresponsabilidade e não duvidem que a
problemática esteja sendo administrada com inoperância e
brincadeira.
O retorno dos presos do Presídio Federal de Segurança
Máxima de Catanduva, no Paraná, deveu-se unicamente ao esquecimento
do Sistema Penitenciário do Maranhão ter se esquecido ou manifestado
o desinteresse em não renovar a permanência deles no presídio
federal. A volta dos elementos de alta periculosidade é praticamente a certeza
de novas rebeliões com morticínio e cabeças decepadas, a exemplo do último que
envergonhou o Maranhão a nível nacional .
A minha
preocupação em mostrar para a sociedade o que está ocorrendo é
decorrente de que amanhã diante dos iminentes conflitos, os próprios omissos e
incompetentes venham apontar causas
externas como fatores para a
justificativa e procurem enlamear a categoria dos
agentes penitenciários.
O Juiz da Vara das
Execuções Criminais recebeu do Departamento Penitenciário
Nacional , o oficio de número 1569/2011/DEPEN/MJ de 15 de setembro de 2011.
O
magistrado tratou de enviar o oficio 272/2011 – Gabinete do Juiz da Vara das
Execuções Criminais de 23 de setembro de 2011 para o Secretário de Justiça e
Administração Penitenciária, destacando o caráter de urgência para a
renovação para a permanência dos presos no presídio
federal, haja vista que o prazo seria encerrado no dia 10 de novembro , data em
que os 18 presos periculosos poderiam retornar ao Maranhão, caso fosse o
interesse do Governo do Maranhão. Como o descompromisso falou mais alto e na
realidade não existe interesse na resolução dos problemas atinentes a população
carcerária,o caos é iminente.
A minha preocupação como dirigente de
uma entidade de classe é mostrar para toda a sociedade
que não há efetivamente qualquer preocupação dos poderes
constituídos do nosso Estado com a população carcerária, elas se concentram
mais nos discursos e na própria promoção pessoal, o que infelizmente é muito
sério e comprometedor.
Por: Cezar Bombeiro Pres.
Sindspem.
Editado por Eri Santos Casto.
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