Representantes de diversas entidades da sociedade civil, ex-secretários e ex-auxiliares do governo Jackson Lago estão reunindo-se todas as segundas, no Palácio Cristo Rei, localizado na Praça Gonçalves Dias, para traçar as estratégias de articulação de um movimento em prol da preservação do legado e da memória do ex-governador, que faleceu no começo do mês de abril passado.
A última reunião contou com a presença do ex-vice-governador do Estado, Pastor Luis Porto, da viúva Clay Lago, dos filhos Ludmila e Igor Lago, além de diversas pessoas que integraram a administração do ex-governador.
Na abertura do encontro, Clay Lago explicou que se trata de uma idéia embrionária, que nesta segunda-feira teve sua primeira reunião ampliada, com o principal objetivo de lançar as bases para a criação de uma instituição voltada para preservar a memória e o legado de Jackson Lago.
A ideia de criar um Instituto nasce focada em quatro vertentes principais, porém aberta para abrigar outras contribuições sintonizadas com o espírito destas: a) um memorial da vida pública de Jackson Lago; b) um espaço para estudos, pesquisas e debates, contemplando as bandeiras políticas concretas e atualizadas do povo maranhense e brasileiro; c) a relação com a sociedade (movimentos sociais, grupos organizados, instituições, etc.); e d) a articulação internacional (cooperação desenvolvida durante o governo e a participação do político Jackson Lago em atividades relevantes da história recente do País e do mundo).
O caráter suprapartidário do Instituto deve ser a sua principal marca, a fim de que seja assegurada a pluralidade de idéias e a amplitude dos seus horizontes, além de proporcionar a abertura para as diferentes contribuições no plano da produção intelectual do Estado.
Por Manuel Santos Neto.
Editado por Eri Santos Castro.
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