26 de ago. de 2011

Uma ativista por uma Internet revolucionária

Zé Dirceu: Convido você a ler a recém publicada “Entrevista do mês” deste blog com Daniela Silva. Ela define-se como “hacker”. O termo, para a jovem, significa uma pessoa “que não pede permissão para agir”. Geralmente mal empregada na mídia, a palavra é resgatado pelos ativistas de Internet, que o diferem de “craker”, este sim, um agente que usa a Internet para fins criminosos.
A jovem de 25 anos é fundadora e membro ativo de um coletivo de cerca de 750 pessoas que se intitula Transparência Hacker. Podemos dizer, sem errar muito, que ela é a cara de um novo tipo de participação política. “Sou uma ativista pelo direito de se fazer as coisas”. Seu engajamento político tem como alvo a transparência no governo e mais participação nas políticas públicas.

Entusiasta do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – “ele não é só positivo, como absolutamente necessário!” – teme que o acesso à Internet venha a ser regulado pelas leis do mercado. Para evitar este cenário, defende o Marco Civil da Internet com entusiasmo, antes de o Congresso tipificar os crimes no âmbito da Internet, a exemplo do que preconiza o PL 84/99, também conhecido como AI-5 digital. (leia mais neste blog)
“Defendo que temos de dar uma carta branca ao internauta”, afirma. “Precisamos dizer para ele: 'Boa sorte, cidadão. Vá atuar no seu país'”. Ninguém deve achar que você é um ladrão porque nasceu pobre e brasileiro.”
Conheça melhor o que pensa essa representante de uma nova geração digital e o que defende para a regulação da Internet, descrita por ela como “um espaço fantástico para a emergência de vontades coletivas”.

Editado por Eri Santos Castro.
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