Educação estadual em Pinheiro também não funciona

A paralisação nacional serviu também para que os professores da rede estadual manifestarem a insatisfação  com os gestores da educação no município de Pinheiro. Através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), os professores de Pinheiro fizeram uma caminhada até câmara municipal, onde  foi dada a palavra ao presidente do sindicato, que  aproveitou para denunciar as péssimas condições das escolas da rede pública estadual do município.

Os professores fizeram um levantamento minucioso da realidade atual das escolas e pediram providências aos gestores estaduais, para a resolução dos problemas vivenciados, diariamente, por profissionais de educação e estudantes das escolas estaduais de Pinheiro.

  

As péssimas condições físicas das escolas,  falta de transporte escolar para os estudantes das áreas rurais, falta de merenda,  falta de professores e até mesmo de diretores já que muitos estão  ocupando o cargo sem a devida portaria, são algumas das denúncias feita no poder legislativo municipal

O vereador Gilmar Soares presidente da comissão de educação falou que isso seria problema para um deputado, por se tratar da rede estadual, mas estará apoiando o movimento. “ Sei da incompetência e desrespeito do gestor de educação com a categoria. Eu mesmo já fiquei esperando o senhor Fernando Mitoso por mais de cinco horas, ele dizia ao telefone que estava chegando, mas estava em Viana.” E acrescentou: 'existe algo de errado na compra da merenda escolar, eu mesmo estou investigando e chegarei lá. Não tenho  nada pessoal contra o gestor de educação, mas a Educação do Estado não funciona em Pinheiro” finalizou o vereador.

Leonizia encerrou sua fala, alertando para um problema específico da  escola José de Anchieta ,onde a diretora mesmo  sem portaria estaria sendo “obrigada” a botar nota em alunos que concluíram, sem terem tido uma única aula em algumas disciplina. Essas denúncias estão sendo levadas ao conhecimento do Ministério Publico.

Por Gustavo Lopes, do blogue Direto de Pinheiro. Veja aqui.
Editado por Eri Santos Castro.
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