Comparando o que o presidente da Cia. de Saneamento Ambiental do Maranhão-CAEMA, enquanto palestrante de recente evento tratando da expansão operacional da empresa, com a declaração de um técnico dessa mesma estatal falida, ficou claro que a demanda gerada no município de São Luis, pelo repentino surgimento de expressivo numero de novos consumidores em núcleos habitacionais horizontais e verticalizados já construídos e em construção, justificando a urgente porém tardia duplicação da adutora que traz água tratada do Rio Itapicurú para a capital São Luis, como imprescindível e prioridade.
Esta declaração prestada em boa hora pelo corajoso técnico, pelo menos veio confirmar que mais esgotamento de vários lençóis freáticos desta ilha, terminaria por salinizar de vez estes recursos hídricos, resultando num possível e nada bom desequilíbrio geo-ambiental de grande parte da grande ilha do Maranhão, além de fazer com que perdure mais acentuadamente o racionamento comercial da água tratada na capital São Luis, e em grande parte dos núcleos habitacionais existentes no município de Paço do Lumiar, também na grande ilha.
Outra comparação que merece destaque na palestra do atual presidente dessa estatal falida, diz respeito a omissão do fato de que 40% da água trazida pela duplicação dessa adutora, tem conhecimento o governo do estado, de que será destinada principalmente ao consumo de empresas e industrias implantadas nos dois Distritos de São Luis, em razão destas atividades não poderem mais contar com a água obtida através de poços artesianos, porque tecnicamente esgotariam no total do que resta de água doce nos lençóis freáticos existentes por sob tais empreendimentos.
Diante dessa caótica situação, é melhor e mais responsável triplicar essa adutora, desta feita com a parceria inclusive da mesma multinacional do alumínio, que nos de nos de 1980 financiou o Projeto Italuís, apregoando de que não consumiria uma gota da água trazida do Itapicurú, talvez porque estava autorizada a consumir a água oriunda de lençol freático.
Será que a governadora, os deputados, os vereadores sanluisenses e demais autoridades públicas, comungam com este entendimento? Ou que pelo menos em eventos tratando da duplicação do Italuis, o presidente dessa falida estatal, seja mais responsável e comente sobre o diferencial dessa situação?
Por Pedro Gomes (movimento democrata livre de são luis, e outros*, e-mail: frecom_tp@hotmail.com).
Enviado por Eri Santos Castro.
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